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Prefeitos discutem destinação de resíduos sólidos
(Da Redação) Preocupados com os impactos ambientais, saúde pública, encerramento dos lixões, recuperação da área degradada e implantação de um ponto de entrega para a coleta seletiva, prefeitos de todo Estado de Rondônia tem se mobilizado para cumprirem a Lei nº 203, de 1991, que dispõe sobre o acondicionamento, a coleta, o tratamento, o transporte e a destinação final dos resíduos, referentes aos ?lixões?. Visando amenizar o problema, o prefeito do Município de Vale do Paraíso, Charles Pinheiro (PDT), presidente do CIMCERO (Consórcio Intermunicipal de Municípios do Estado de Rondônia), esteve reunido com os prefeitos da região central na Câmara de Vereadores de Ouro Preto. Segundo Charles, no mês de agosto, expira o prazo para o cumprimento da Lei, que visa o fim dos lixões, destacando que já está em andamento a construção do aterro sanitário de Cacoal e de Novo Horizonte, aguardando apenas pelos próximos dias, a expedição da licença pelo SEDAM (Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental). ?O próximo passo é a implantação do polo 4, que será construído em Ouro Preto, segundo a SEDAM, até o fim desse mês, estarão finalizando o parecer no projeto, para assim darmos inicio?, enfatizou Charles. O prefeito de Nova União, Luiz Gomes mostrou a importância de acabar com os lixões, citando o principal poluente do lixo que afeta a qualidade da água dos mananciais de superfície e subterrâneos, o chorume, líquido resultante da lavagem dos lixões pelas águas das chuvas; é um dos maiores poluentes conhecidos, comparando-se ao vinhoto, resultante da indústria sucroalcoeira, afirmando que o lixo lançado nos córregos, servem de substrato para as larvas de mosquitos e impedem o fluxo da água, sendo uma das principais causas das enchentes urbanas. O prefeito de Mirante da Serra, Vitorino do Cartório, vice-presidente do CIMCERO, mostrou-se preocupado com o colapso do saneamento ambiental no Brasil, que segundo ele, chegou a níveis insuportáveis. ?A falta de água potável e de esgotamento sanitário é responsável hoje, por 80% das doenças e 65% das internações hospitalares, além disso, 90% dos esgotos domésticos e industriais são despejados sem qualquer tratamento nos mananciais de água, os lixões, muitos deles situados às margens de rios e lagoas, são outro foco de problemas?, salientou Vitorino. Com informações da Assessoria. ...


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